Nela repousa a orientação do lar. Basta um julgamento menos justo por parte de um ou outro para comprometer, pois, a propósito de tudo e de nada, o casal é chamado a julgar e tomar as decisões que dá decorrem. A propósito de tudo, isto é, coisas importantes como a educação dos filhos, a orientação moral do lar, etc; a propósito de nada, insto é, os mínimos detalhes como a escolha das cores de um aposento ou a organização de uma festa. Ocorrendo repetidos erros de julgamento estaremos em constantes trapalhadas ou frequentes discussões. Em ambos os casos, o futuro absolutamente não será fácil nem calmo.
Devemos preocupar-nos, portanto, com a qualidade do julgamento do noivo ou noiva. Como o outro raciocina? Como discute? Sabe mudar de opinião? Admite os próprios erros? Sabe reconhecê-los sem se contrariar? Aceita corrigir julgamento precoce ou falso? No caso de ter mentido, prefere obstinar-se na própria defesa ou lamenta o erro? São outras tantas observações fáceis de fazer e que revelam a qualidade do julgamento de um indivíduo. Os noivos devem fazer observações recíprocas porque revelarão o gênero de vida a adotar se se casarem.
Detenhamo-nos, porém, sobre um ponto específico: a teimosia. Esta é sempre a marca de julgamento falso. É certo que nos podemos prender às próprias ideias convictamente, sem, entretanto, sermos teimosos. A teimosia começa quando nos apegamos em sustentar ideias cujo erro é evidente. Diz-se que “ser, teimoso é, frequentemente, ser pouco inteligente”. Este defeito parece radicalmente incompatível com as exigências da vida conjugal e, diante de alguém que nele está profundamente ancorado, não se deve hesitar em romper.
Esta leitura continua!
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Fonte: Padre Charboneeau – Livro: Noivado.